Eco acessos:

domingo, 19 de dezembro de 2010

A revolução brasileira



Até 2050, mesmo com a economia crescendo em seus níveis atuais, 93% da eletricidade produzida no Brasil pode muito bem ter origem em fontes renováveis como solar, eólica ou biomassa – o que nos deixaria a praticamente um pulo para tornar realidade, ainda no século 21, o plano de o país funcionar com uma matriz elétrica 100% limpa.

Chegar lá é mais fácil e mais barato do que se imagina, e é um bom caminho para garantir a geração de 3 milhões de empregos, boa parte deles qualificados, com desenvolvimento e produção de equipamentos de ponta. Melhor ainda: essa revolução no setor de energia ajudaria o Brasil a reduzir mais rapidamente, e sem ameaçar seu desenvolvimento, suas emissões de gases do efeito estufa.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Água seca" pode ajudar na luta contra o aquecimento global











Uma substância que lembra açúcar, conhecida como "água seca", pode se tornar uma nova arma na luta contra o aquecimento global. Ela absorveria e guardaria dióxido de carbono, o gás que mais ajuda no aquecimento. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, divulgaram estudo sobre o produto no 240° Encontro Nacional da Sociedade Americana de Químicos, segundo informações do site Science Daily.
O nome é este pois 95% de sua formação é água, e é seco e igual a pó. Os pesquisadores, liderados por Andrew Cooper, professor da universidade, disseram que o produto pode ter várias utilidades, como, por exemplo, ser uma maneira segura de transportar e guardar produtos industriais perigosos.
Cada partícula do produto contém uma gota de água modificada por sílica. A sílica impede que as gotas de água, depois de transformadas em pó, voltem a ser líquidas. O resultado é um fino pó que pode sugar gases.
A água seca foi descoberta em 1968, com o principal uso sendo em cosméticos. Em 2006, cientistas da Universidade de Hull, também na Inglaterra, começaram a estudar a estrutura do pó, e perceberam que havia possibilidade de outros usos. A água seca absorve três vezes mais dióxido de carbono do que produtos comuns sem a mistura da sílica.
Fonte: Terra.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Biodiversidade: o Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do mundo


A flora e a fauna do Mediterrâneo, entre as mais ricas do mundo, são também as mais amenaçadas, segundo estudo publicado nesta segunda-feira, que assinala a degradação dos hábitats, o excesso da pesca e o aumento de espécies invasivas, favorecidas pelo aquecimento climático.
Os impactos das atividades humanas são proporcionalmente mais importantes no Mediterrâneo que em outros mares do mundo", diz o informe. A explicação reside em sua história - é uma região habitada há milênios- e em sua geografia, de mar quase fechado.
Os mamíferos marinhos, como os cachalotes e os golfinhos, pagaram caro. E algumas espécies emblemáticas, como a foca-monge do Mediterrâneo, praticamente desapareceram.
Entre a lista de ameaças, "a degradação e a perda do hábitat é a mais extensa hoje em dia", escrevem os especialistas, que citam como causas "o desenvolvimento do litoral" da bacia mediterrânea e a contaminação.
A pesca em excesso é a segunda ameaça para a biodiversidade, correndo-se o risco de que aumente nos próximos dez anos, diz o informe.
Os cientistas concluem que "é necessário desenvolver uma ampla análise das iniciativas necessárias em matéria de conservação para preservar a biodiversidade mediterrânea". Acrescentam que, dessa forma, este mar pode converter-se, neste âmbito, "em modelo para os oceanos do mundo.
Fonte: Terra notícias.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sem comentários.


Sobra de floresta.


Esta imagem é de uma propriedade rural na Floresta Amazônica.

Esta é a imagem dos ruralistas de floresta preservada.
Fonte: Greenpeace.com.br

Desmatamento da Amazônia caiu 47%, indicam satélites


No ano passado, o Inpe mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento da região.
Faltando apenas dois meses do período de coleta de dados da taxa anual de desmatamento, o ritmo de abate de árvores na Amazônia indica queda de 47%. O número é maior do que os 42% do porcentual recorde de queda da devastação da floresta, registrado pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no ano passado. A indicação de nova queda aparece nos dados acumulados durante dez meses - entre agosto de 2009 e maio de 2010 - pelo Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real. Divulgado também pelo Inpe, o Deter é usado para orientar a ação de fiscais no combate à devastação da Amazônia.

O sistema Deter já captou desde agosto passado o corte de 1.567 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. Essa área é superior à cidade de São Paulo. Mas conta apenas uma parte da história do que acontece na região. Mais rápido e menos preciso, o Deter não capta desmatamentos em áreas com menos de 50 hectares (meio quilômetro quadrado). Vem daí a principal diferença entre o sistema de detecção do desmatamento em tempo real e o Prodes, que mede a taxa oficial, divulgada ao final de cada ano.

No ano passado, o Prodes mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento. A área abatida foi a menor desde o início da série histórica do Inpe, em 1988. Entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram devastados 7.464 quilômetros quadrados de floresta, ou cerca de 5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. No ano anterior, a Amazônia havia perdido quase 13 mil quilômetros quadrados de floresta. Essa queda recorde foi registrada depois de um ano de interrupção num período de queda do abate de árvores, que vinha se mantendo desde 2004, e de uma crise no governo. Foi resultado sobretudo do aumento de fiscalização e de medidas como o corte de crédito aos desmatadores e o embargo da produção em áreas de abate ilegal de árvores.

De acordo com dados dos satélites do Inpe, os piores anos para a floresta foram 1995, 2004 e 2003, com mais de 25 mil quilômetros quadrados devastados em cada um desses anos.
Ainda há muito a fazer.
Fonte: Agência O Estado.

domingo, 11 de julho de 2010

Jim Bohlen, 84 anos, autor da ideia que fundou o Greenpeace, faleceu ontem (07) no Canadá. Ele sofria do Mal de Parkinson.


Primeira tripulação do Greenpeace - Bohlen embaixo ao centro
Alguém que decide partir em um pequeno barco para um lugar quase no fim do mundo para impedir um teste nuclear não é um homem qualquer. Jim Bohlen, que morreu ontem no Canadá aos 84 anos, foi o sujeito que ousou pensar nisso em 1971. Sua ideia acabou dando no Greenpeace, nome com que a embarcação usada nessa intrépida expedição de protesto foi rebatizada. Bohlen pertencia a um grupo que estava indignado com a retomada em 1969 dos testes nucleares subterrâneos pelo governo americano em Amchitka, no arquipélago das Aleutas, e seus possíveis impactos na região do Alasca.


“Vamos navegar até Amtchika para confrontar a bomba”. No dia seguinte, sua frase era manchete do jornal. O grupo ao qual pertencia levou adiante sua promessa e um de seus membros, Irving Stone, conseguiu o apoio de estrelas como Joni Mitchell e James Taylor para um concerto para arrecadar fundos para a viagem até Amtchika e a ideia maluca de Bohlen foi virando realidade.
A turma não conseguiu impedir a explosão. Mas depois de mais uma tentativa do grupo de paralisar um novo teste, Washington decidiu suspendê-los definitivamente e o Greenpeace estava firme no rumo de se tornar uma das maiores e mais importantes organizações ambientalistas do mundo.
Bohlen deixou o Greenpeace em 1974 para fundar uma comunidade que habitava casas energeticamente eficientes. Ele retornou à organização na década de 80, para liderar a campanha contra o uso de ogivas nucleares nos mísseis Cruise, que equipavam embarcações militares dos Estados Unidos. Bohlen ficou como diretor no Greenpeace até 1993, quando se aposentou. Em 2000, publicou um livro de memórias, Making Waves, the origins and future of Greenpeace (Fazendo onda, as origens e o futuro do Greenpeace).
Fonte:Greenpeacebrasil.org

sábado, 3 de julho de 2010

Os maiores poluidores do mundo.


Um relatório da Agência Holandesa de Avaliação ambiental divulgado esta semana confirmou que a China superou os EUA em 2006 como o maior emissor de CO2 do mundo. Suas análises são baseadas em dados da petrolífera britânica BP e da Agência Internacional de Energia; os dados de cimento, aço e outras indústrias são coletados pelo projeto Edgar da União Europeia.

Nos países ricos, as emissões caíram 7% (800 milhões de toneladas de gás carbônico), mas isso foi compensado por um aumento de 9% na China e 6% na Índia.

Desde 2000, a China mais que dobrou suas emissões, chegando a 8,1 bilhões de toneladas), apesar de ter praticamente dobrado a cada ano sua produção de energia eólica e solar.

As emissões da Índia cresceram 50% desde 2000. O país superou a Rússia e hoje é o quinto maior emissor de carbono do mundo.

Em termos de país, a China é o maior emissor, mas os EUA ainda são os maiores poluidores per capita, emitindo quase três vezes mais CO2 por habitante que o país asiático.

O aumento na temperatura média da Terra pode levar a secas, cheias e aumento do nível do mar. Apesar disso, não há consenso na comunidade internacional sobre como lidar com esse problema.

Um encontro de 120 líderes mundiais em Copenhague (Dinamarca) em dezembro do ano passado fracassou. A próxima conferência está marcada para o fim deste ano em Cancún (México).
Fonte: folha.com

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PRESA QUADRILHA INTERNACIONAL DE TRÁFICO DE ANIMAIS.


A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira, 31 pessoas suspeitas de tráfico internacional de animais. Entre os detidos está um coronel da Polícia Militar, um funcionário do Tribunal de Contas do Paraná e dois diretores do Instituto Ambiental do Paraná. Segundo a PF, eles foram fora presos com a ajuda das próprias insituições em que trabalham.

A Operação denominada São Francisco além das 31 prisões, cumpriu 42 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

De acordo com investigação, iniciada há cerca de oito meses, foram identificados os integrantes da maior quadrilha brasileira de tráfico de animais silvestres, principalmente aves da fauna brasileira que eram vendidas no exterior - onde alcançam preços exorbitantes - bem como importadas ilegalmente, para venda no mercado clandestino interno. Entre os animais encontrados estava a Arara Azul, espécie em extinção no Brasil.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de maus-tratos de animais, tráfico internacional de espécies das faunas nativa e exótica, receptação, formação de quadrilha, falsificação de sinais públicos, tráfico de influência, crimes contra a ordem tributária e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

Parabéns a Polícia Federal, cadeia neles, ainda mais que eram pessoas ligadas a instituições que deveriam zelar por estas maravilhas.

BANCADA DA MOTOSSERRA RECUA.


Um dos pontos mais criticados por entidades ambientalistas no parecer do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o novo Código Florestal sofrerá modificações.

A versão final do relatório será votada na próxima semana, na comissão da Câmara que debate as alterações na lei. Pelo texto do relator, as propriedades rurais com até quatro módulos fiscais estarão desobrigadas da necessidade de manter reserva legal. Essas áreas representam as florestas protegidas.

Os ambientalistas enxergaram na medida uma carta branca para o desmatamento. Na Amazônia, por exemplo, um módulo fiscal pode passar de 100 hectares.

A proposta de alteração foi vista com ressalvas por Rafael Cruz, do Greenpeace. "É bom que o relator tenha recuado, esclarecido o que não está claro, mas precisamos ler o novo texto para saber de fato o que mudará."

Mesmo que seja aprovado na comissão especial, que conta com maioria de deputados ruralistas, o texto não deverá ser analisado pela Câmara antes das eleições.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

terça-feira, 29 de junho de 2010

E o vazamento continua.


O óleo, apesar da copa do mundo ainda estar em andamento, continua vazando no golfo do México e causando grandes estragos, são jogados no mar diariamente 6.000 barris de petróleo, e já contamina a costa dos estados da Lousiana, Alabama, Mississipe e Flórida nos E.U.A. e já penetra em canais de ligação com enseadas, baías e lagunas. Os custos para a "reparação dos danos" já ultrapassa 1 bilhão de dólares e pode chegar a 3 bilhões. Mas, a empresa disse que isto não é problema. Que maravilha, todos podem dormir tranquilos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como a perda da biodiversidade afeta a mim e as outras pessoas?

Boa pergunta! Funciona assim...

A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes na terra, que liga cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É uma verdadeira teia da vida.

O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmosfera e os seres humanos! Juntos, fazemos todos parte dos ecossistemas do planeta, o que equivale a dizer que, se houver uma crise de biodiversidade, nossa saúde e meios de subsistência também entram em risco.

Porém, atualmente estamos usando 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de fornecer. O resultado é que espécies, habitats e comunidades locais estão sofrendo pressões ou ameaças diretas. Um exemplo de ameaça que já atinge seres humanos é a perda de acesso à água doce.

A biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Indo direto ao ponto: a redução da biodiversidade significa que milhões de pessoas estão diante de um futuro em que os estoques de alimentos serão mais vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce será irregular ou escassa.

Para os seres humanos, isso é preocupante.

Muito preocupante mesmo.
Fonte: www.wwf.org.br

Sedimento da dragagem do porto de Rio Grande pode gerar energia elétrica.



Projeto inédito utilizará lama retirada pelas dragagens para gerar energia elétrica e produzir material que poderá ser usado na construção civil.
A idéia pioneira de gerar energia a partir da lama retirada dos canais de acesso ao porto rio-grandino faz parte do projeto “Bioconversão dos Sedimentos de Dragagem do Porto do Rio Grande em Energia Elétrica”. O trabalho, que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores e professores Christiane Saraiva Ogrodowski e Fabrício Santana, é vinculado ao Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade Federal do Rio Grande
De acordo com o projeto, o processo inicia com a captação do material dragado nos canais de acesso ao porto. Posteriormente ele é descarregado em um píer adaptado e armazenado. Com o auxílio de um hidrociclone é separado o material inerte, sendo aproveitado o material orgânico (doador de elétrons), que recebe eletrodos que captam os elétrons, produzindo eletricidade. A idéia pioneira, em usar o material de dragagem para gerar energia elétrica, deve-se ao sedimento marinho conter grandes quantidades de ferro e enxofre.
Além da produção de energia elétrica o resultado do processo gerará um sedimento limpo (areia), que poderá ser usado na construção civil e em aterros. Hoje o sedimento da dragagem não pode ser utilizado para esse fim por conter grandes quantidades de material orgânico.
No cenário menos otimista pode-se gerar com 0,1% de material orgânico 14 MW/h de energia elétrica, que corresponderia ao valor de R$ 77 milhões, o que cobriria os custos de dragagem. Já no cenário mais otimista poderia gerar-se 580 MWh de energia elétrica, o que equivale a uma usina termoelétrica, obtendo R$ 6,2 bilhões.
O projeto já foi aprovado pelos órgãos competentes e iniciará os trabalhos em poucos meses.
Mais detalhes em: www.portoriogrande.com.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O CÓDIGO DA MOTOSSERRA!


Um novo Código Florestal para o Brasil está em debate em uma comissão especial da Câmara e deveria ser votado segunda-feira, dia 21 de junho, mas um acordo adiou para 2011. O texto, elaborado por uma bancada ruralista e apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), acaba com a função social das propriedades rurais, concede anistia sem critério para quem já desmatou e coloca na mão do contribuinte a obrigação de pagar pela conservação ambiental.

Não satisfeito, dá livre aval para que o fazendeiro faça o que bem lhe der na telha nas terras que ocupa, reduz dramaticamente a Reserva Legal, limita ainda mais as APP´s e transfere para mão dos estados – e até mesmo municípios – o poder de ditar regras locais, ao sabor de interesses políticos, sobre tudo que diz respeito a nossas florestas.

“O projeto do Aldo Rebelo é o Código do desmatamento. Ele dá mil oportunidades para a derrubada de florestas, e de quebra entrega para Estados e Municípios um poder perigoso, que pode ser usado como barganha política, e que de forma alguma vai garantir a proteção do meio ambiente”, diz Rafael Cruz, Coordenador da Campanha de Código Florestal.
Mais detalhes em www.greenpeace.org/brasil

terça-feira, 22 de junho de 2010

Fim da proibição da caça as baleias.



O Japão, a Noruega e a Islândia devem pedir esta semana o fim da proibição da caça à baleia em reunião da comissão internacional que cuida do assunto, a ser realizada em Londres.

Mas a Grã-Bretanha, a Austrália e os Estados Unidos apóiam a proibição da caça comercial, em vigor desde 1986.

Grupos de defesa do meio ambiente acusaram o Japão de subornar os países mais pobres para que votem pelo fim da moratória.

Segundo esses grupos, vários países do Caribe aceitaram ajuda financeira em troca de apoio ao Japão nas reuniões da Comissão Baleeira Internacional.

Baleias mortas

Grupos de defesa dos direitos dos animais devem realizar um protesto diante do prédio onde a Comissão estará reunida.

A Comissão permite a caça ilimitada de baleias para fins científicos e o Japão têm caçado um grande número de baleias minke nas águas próximas à Antártida.

Um integrante da delegação japonesa criticou os ambientalistas dizendo que as baleias minke são "baratas do mar" e que há "baleias demais".

O grupo ambientalista Greenpeace disse que o Japão garantiu apoio à suspensão da proibição através do suborno. Segundo o Greenpeace, teriam sido subornados seis países do Caribe, as Ilhas Salomão e a Guiné.

A Noruega não é obrigada a cumprir a moratória pois apresentou objeções a ela desde o começo.

Os noruegueses matam cerca de 500 baleias minke no Atlântico norte a cada ano.

A Islândia, que se retirou da comissão em 1993, voltou a integrá-la este ano.

A Islândia disse que vai retomar a caça à baleia no ano que vem.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma catástrofe - México


Acidente com plataforma de petróleo.

Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no Golfo do México.O petróleo cru começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha negra que se aproxima do litoral americano.O desastre no Golfo do México trouxe como consequências: a) ameaças ao ecossistema; b) prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo; c) desgaste político do presidente Barack Obama; d) revisão dos incentivos à indústria petroleira; e) maior regulamentação do setor petrolífero; f) incentivo à discussão sobre energias alternativas.
O Departamento de Pesca dos Estados Unidos emitiu um boletim alertando para os danos causados a animais marinhos do Golfo, tanto pelo petróleo quanto por produtos tóxicos usados na limpeza. A intoxicação de aves, como o pelicano, quatro espécies de tartarugas marinhas raras, a flora marinha será irreparavelmente afetada, pois, produtos químicos lançados sobre a mancha de petróleo fará afundar esse óleo ficando depositado no fundo do mar.O plancton, base da cadeia alimentar do oceano morre em contato com o óleo. E muito mais. Já foram gastos cerca de dois bilhões de dólares.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Crueldade com animais

Aves


"Até parece que nunca tiveram um rosto. Os produtos animais expostos nas prateleiras e freezers dos supermercados são apresentados higienicamente limpos e empacotados num ambiente plácido, tranqüilo. Mas esse lugar calmo e perfumado, geralmente com música suave ao fundo, esconde uma outra realidade.



Manejo: Por detrás da farsa da propaganda se encontra a dura realidade dos milhões de frangos criados em cativeiro, impedidos de ciscar alegremente, tristes, sem direito à liberdade, ao sol, vivendo em “celas” superlotadas até atingir o peso ideal (obtido através de hormônios e de outros medicamentos), quando são cruelmente abatidos. Durante sua vida miserável, passam por verdadeira tortura. A superpopulação estressa profundamente as aves. No setor das “unidades” poedeiras, as galinhas são expostas à luz artificial constante, de modo a pensarem que o dia é contínuo, o que mantém o seu metabolismo ativo na produção de ovos.



Devido à sobrecarga a que são forçadas, acabam vivendo pouco. Sob forte tensão, tendem a se bicar e a se dilacerar. Então os criadores resolveram o problema: a “debicação”, técnica de cortar a ponta do bico dos frangos ao nascerem. Essa prática acontece regularmente, independente da dor que possa produzir no animal. E como produz! A ponta do bico das aves, assim como a parte interna das unhas dos homens, é de grande sensibilidade. Calcula-se que a debicação produza uma dor semelhante àquela que sentimos ao cortar a ponta de um dedo (ou do nosso nariz!). Tanto é assim que, após terem parte dos seus bicos cortados, os pobres animais se debatem de dor e correm apavorados de um lado para o outro, emitindo sons de agonia. Geralmente têm sangramento profuso e correm o risco de morrer. Os criadores – não por humanismo, é claro, mas para evitar prejuízos com a morte por hemorragia – mais uma vez lançam mão da sua habitual crueldade: logo em seguida a debicação, cauterizam o bico do pintinho com um aparelho que apresenta um fundo incandescente... Ao conferirmos o modo com vivem esses animais e a tortura a que são submetidos, percebemos que não somente as grandes granjas, mas também as pocilgas e os locais de criação de gado, nada devem aos campos de concentração. Muitos frangos e galinhas poedeiras morrem subitamente nessas “fazendas”, certamente de tristeza. Outras são transportadas em caminhões superlotados, sendo expostas ao sol, ao frio, ao vento, a chuva e a um jejum prolongado."




http://www.pea.org.br



É por isso que admiramos nossa querida colega Jurema! Totalmente a favor dos animais! SEMPRE!

Onda de calor

Homem é responsável por onda de calor

Estudo sugere que ações humanas, como emissão de gases-estufa, dobram possibilidade de evento climático extremo


Cristina Amorim escreve para a “Folha de SP”:

Uma pesquisa publicada hoje na revista britânica "Nature" (http://www.nature.com) sustenta o que muita gente já desconfiava: ações humanas, como a emissão de gases-estufa, pelo menos duplicam as chances de surgimento de ondas de calor como a que matou milhares na Europa em 2003.

A relação entre atividades humanas e mudanças climáticas catastróficas povoava a mente dos climatologistas antes mesmo do episódio europeu (que teria levado 14 mil pessoas à morte só na França). Provar era outra história.

Peter Stott, da Universidade de Reading, e Daithi Stone e Myles Allen, da Universidade de Oxford, todos no Reino Unido, descobriram uma forma de juntar os dois fatores com 90% de confiabilidade. Eles rodaram em computador um modelo climático que simula quais seriam as temperaturas no verão europeu com e sem atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, com base em registros desde 1851.

"A onda de calor poderia ter uma origem natural. Porém, o que vimos é que as chances de ela aparecer dobram quando inserimos a ação do homem no contexto", disse Stott à Folha.

A análise também sugere que, nos anos 2040, pelo menos metade dos verões será mais quente do que o registrado no ano passado -e que, lá no final do século, a estação quente de 2003 será considerada até amena.

Em agosto, outro estudo, publicado na revista "Science" (http://www.sciencemag.org), mostrou que as ondas de calor vão se tornar mais freqüentes, longas e quentes até 2080.

Usando um modelo climático diferente, pesquisadores do NCAR (Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica), dos Estados Unidos, mostraram que o evento terá 14 dias em média (hoje, dura 6 dias em média) e que ocorrerá duas vezes ao ano a partir de 2080.

"O impacto", diz Stott, "será sentido em mortes extras, incêndios florestais e grande abalo em plantações." Só em 2003, a agricultura européia sofreu um prejuízo de US$ 12,3 bilhões por causa das temperaturas altas.

Ondas de calor são causadas quando há um "bloqueio" na atmosfera que impede a chegada da umidade a determinado local. Um dos bloqueios pode ser uma elevação da pressão, com origem natural ou causada por gases-estufa. Os dias são claros e quentes e as noites são menos frescas, mantendo a temperatura elevada.

Dois artigos acompanham o estudo de Stott na "Nature". No primeiro, os climatologistas Christoph Schär, da Suíça, e Gerd Jendritzky, da Alemanha, pedem que mais pesquisas do gênero sejam feitas para corroborar a tese.

Contudo, eles admitem que os novos dados são um "grande passo" na direção de traçar quais são as chances de eventos meteorológicos tomarem dimensões catastróficas por causa do homem.

No segundo artigo, o mesmo Myles que assina a pesquisa com Stott questiona, ao lado do advogado Richard Lord, as implicações legais dos resultados. Estabelecer um vínculo de causa e efeito pode abrir espaço para governos e organizações serem responsabilizados pelo aquecimento global.

"Seja qual for a temperatura na Europa no próximo verão, podemos ter certeza de que o argumento sobre quem paga pelo custo da mudança climática chegou para ficar", dizem Myles e Lord.

Doug Parr, da ONG ambientalista Greenpeace, afirma que o estudo pode ser o início de ações legais contra o que chama de "vilões do clima": "Assim como a indústria do cigarro, os grandes poluidores poderiam encarar grandes processos. Os poluidores deveriam saber que, se ignoram argumentos morais, a responsabilidade legal pode atingi-los".
(Com "The Independent")
(Folha de SP, 2/12)

Fonte:jornaldaciencia.org.br

Derretimento de geleiras

WASHINGTON (Reuters) - O derretimento das geleiras no Ártico pode custar de 2,4 trilhões de dólares a 24 trilhões de dólares até 2050 em danos à agricultura global, aos imóveis e às seguradoras causados pelo aumento do nível dos oceanos, enchentes e ondas de calor, informou um estudo divulgado na sexta-feira.

"Todos ao redor do mundo irão carregar esses custos", afirmou Eban Goodstein, um economista do Bard College, no Estado de Nova York, e co-autor do estudo chamado "Tesouro Ártico, Ativos Mundiais Derretendo".

Ele afirmou que o relatório, revisado por mais de uma dezena de cientistas e economistas e financiado pelo Pew Environment Group, um braço do Pew Charitable Trusts, é a primeira tentativa de calcular o tamanho das perdas de uma das regiões mais importantes para o clima mundial.

"O Ártico é o ar-condicionado do planeta e ele está começando a entrar em colapso", disse.

O derretimento de gelo e neve no Oceano Ártico já custa ao mundo de 61 bilhões a 371 bilhões de dólares anualmente, principalmente devido a ondas de calor, enchentes e outros fatores, disse o estudo.

As perdas podem aumentar, pois um Ártico mais quente tende a soltar grandes quantidades de metano. O gás teria um impacto 21 vezes maior que o dióxido de carbono no aquecimento global.

O derretimento do gelo no Oceano Ártico já está causando um aumento de temperaturas, pois a água escura, resultante do gelo derretido, absorve mais energia solar, afirmou. Isso pode causar derretimentos de mais geleiras e aumentar o nível dos oceanos.

Enquanto boa parte da Europa e dos Estados Unidos têm sofrido com nevascas e temperaturas abaixo do esperado neste inverno, as evidências aumentam de que o Ártico está em risco devido ao aquecimento.

Os gases geradores do efeito estufa saídos de escapamentos e chaminés levaram as temperaturas do Ártico, na última década, ao maior nível em pelo menos 2.000 anos, revertendo uma tendência natural de resfriamento, informou uma equipe internacional de pesquisadores no jornal Science, em setembro.

As emissões de metano do Ártico subiram 30 por cento nos últimos anos, disseram cientistas no mês passado.

(Reportagem de Timothy Gardner)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Você sabe o que é racismo ambiental?

Racismo Ambiental:


expropriação do território e negação da cidadania

Tania Pacheco

“Chamamos de Racismo Ambiental às injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis. O Racismo Ambiental não se configura apenas através de ações que tenham uma intenção racista, mas, igualmente, através de ações que tenham impacto “racial”, não obstante a intenção que lhes tenha dado origem. (…)

O conceito de Racismo Ambiental nos desafia a ampliar nossas visões de mundo e a lutar por um novo paradigma civilizatório, por uma sociedade igualitária e justa, na qual democracia plena e cidadania ativa não sejam direitos de poucos privilegiados, independentemente de cor, origem e etnia” (Pacheco: 2007).


Fonte: racismoambiental.net.br

13 razões para dizer não à carcinicultura

A criação de camarão, conhecida como carcinicultura, é uma atividade que traz graves impactos ambientais e sociais às regiões onde se estabelece. Listamos aqui 13 pontos que mostram o quanto a carcinicultura prejudica o meio ambiente e a vida das comunidades pesqueiras.



1.Ocupa Áreas de Preservação Permanente - APP´s (Código Florestal Lei 4771/65 e Resolução CONAMA 303/02): a ocupação de APP´s é observada na maioria dos empreendimentos estabelecidos no Ceará, representando 79,5% das áreas onde esta atividade é desenvolvida.

2.Ameaça a integridade dos manguezais: a carcinicultura é responsável por inúmeros impactos ambientais vinculados ao ecossistema manguezal, dentre os quais destacamos: desmatamento de mangue em mais de um quarto (26,9%) dos empreendimentos existentes no Ceará, artificialização dos canais de maré e das gamboas e bloqueio dos fluxos das águas, comprometendo o equilíbrio ecológico deste ecossistema.

3.Contamina a água: o lançamento de águas, provenientes dos cultivos no solo, nas gamboas e nos estuários é responsável pela contaminação do lençol freático e alteração da qualidade da água, ocasionando a mortandade de peixes e caranguejos, inutilizando a água para o consumo humano. No Ceará, 77% dos empreendimentos não utilizam bacia de sedimentação (tratamento de água) e 86,1% não reciclam água. Além disso, muitos viveiros são construídos sobre aqüíferos, causando a salinização das águas e destruindo as possibilidades da pequena agricultura ser desenvolvida pelas comunidades.

4.Privatiza e gera conflitos pelo uso das águas: segundo a FAO, para cultivar 01 Kg de camarão em cativeiro são necessários pelo menos 50 mil litros de água. No Ceará, a EMBRAPA calculou em 262m3/ha o consumo das fazendas situadas no Jaguaribe utilizando água doce que implica em um consumo anual de 58.874m3/há. Vale dizer que essa demanda hídrica representa mais do que as principais culturas irrigadas do Baixo Jaguaribe (arroz irrigado, banana). O valor cobrado aos carcinicultores pelo uso da água é de apenas 2% do valor real. Mas, mesmo pagando tão pouco pela água, os empresários deste setor somam atualmente uma dívida de aproximadamente R$735.950,00 com a COGERH, alcançando um índice de 98% de inadimplência junto a este órgão.

5.Privatiza Terras da União: a implantação de viveiros de camarão normalmente é realizada em áreas que eram utilizadas para a pesca, mariscagem, uso de produtos da flora do mangue (cascas, tanino) por parte das comunidades tradicionais. No lugar destas atividades a carciinicultura se introduz nessas áreas, tendo como marca principal a colocação de cercas em torno dos viveiros impedindo o acesso de pescadores/as, agricultores/as, índios/as e marisqueiras às áreas ainda disponíveis para o extrativismo.

6.Propaga um falso discurso de emprego e renda: a chegada da carcinicultura é sempre acompanhada de promessas de geração de emprego e renda. No entanto, isso não se configura como realidade, uma vez que, os empregos gerados são precarizados pela falta de formalização e exposição dos trabalhadores/as a jornadas de trabalho exaustivas. No Ceará, 01 pessoa no máximo é empregada (mesmo assim esse emprego é sazonal e precarizado) para cada 01hectare de viveiro de camarão.

7.Viola os direitos humanos: diante da resistência a expansão da carcinicultura, as comunidades sofrem violência física e psicológica. Casos de assassinatos e torturas, relacionados à atividade, já foram denunciados à justiça no Ceará e em outros estados.

8.Destrói os meios de trabalho das comunidades tradicionais: na medida em que afeta diretamente o ecossistema manguezal inviabilizando o exercício das atividades tradicionais como a mariscagem, a cata de caranguejo e a pesca. O que tem impactado fortemente as mulheres que realizam a mariscagem. Enquanto 01 hectare de fazenda de camarão emprega no máximo 01 pessoa, em 01 hectare de manguezal trabalham 10 famílias.

9.Ameaça a segurança alimentar: a implantação de viveiros em áreas de manguezal reduz a capacidade de produção de alimentos associada a esse ecossistema que funciona como berçário da vida marinha, local de alimentação, abrigo e reprodução para 75% das espécies pesqueiras que colaboram para a soberania alimentar e sustentam a produção de pescado do Brasil. Além disso, para produzir 30 toneladas de camarão, a carcinicultura consome 90 toneladas de peixes marinhos para fabricação de ração. Esta produção de camarão é destinada, em sua grande maioria, ao mercado internacional e, mais recentemente, para abastecer os mercados dos centros urbanos.

10.Ameaça a saúde dos/as trabalhadores/as: o metabissulfito de sódio é um produto químico amplamente usado na despesca do camarão. Ao reagir com a água, o metabissulfito libera dióxido de enxofre (SO2), gás que causa irritação na pele, nos olhos, na laringe e na traquéia. Esse é considerado um agente de insalubridade máxima pela Norma No. 15 do Ministério do Trabalho. Doenças respiratórias, de pele e óbitos provocados pela exposição ao produto já foram identificados no Ceará.

11.Descumpre a legislação ambiental: a maior parte dos empreendimentos de carcinicultura, no Estado do Ceará, apresenta situação de irregularidade frente ao licenciamento ambiental. 51,8% dos empreendimentos em instalação, em operação ou desativados são irregulares.

12.Agrava o racismo ambiental: a atividade gera lucros exorbitantes para uma pequena minoria (formada por homens brancos e ricos) e danos para a população mais pobre (composta em sua maioria por descendentes de negros e indígenas) que vivem em comunidades tradicionais. Enquanto uma minoria se apropria dos benefícios do “crescimento”, são externalizados ou transferidos à sociedade altos custos sociais e ambientais. Ou seja, a atividade proporciona luxo para os ricos e deixa para os pobres o lixo, os custos e os riscos da degradação ambiental.

13.Utiliza inadequadamente os recursos públicos: recursos que deveriam ser investidos na melhoria da qualidade de vida das populações são destinados ao desenvolvimento de uma atividade altamente predatória e insustentável socioambientalmente. Instituições financeiras como o Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES já disponibilizaram milhões de reais para os empresários da carcinicultura. Em 2005, o Banco do Nordeste investiu R$ 59,4 milhões nesta atividade. Além do financiamento, esses empresários ainda recebem subsídios de água e desconto de 73% na tarifa de energia elétrica de 21h30 às 06h do dia seguinte.



Atualmente, a carcinicultura vive uma grave crise econômica, agravada por problemas ecológicos, como o surgimento de doenças virais nos camarões cultivados - é o caso da mionecrose muscular (Myonecrosis Infectious Virus - IMNV). Essa crise reflete um ciclo produtivo de desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade, o que faz com que a atividade, antes apresentada como uma das mais lucrativas da economia brasileira, entrasse em colapso, num processo de decadência e falência, expresso no abandono dos viveiros. No Ceará, 70% das fazendas de camarão foram abandonadas. Mesmo diante dos fatos, muitos ainda continuam alardeando a atividade como motor de desenvolvimento.



Greenpeace Brasil

Fórum Cearense de Meio Ambiente - FORCEMA

Fórum Cearense de Mulheres – FCM

Fórum dos Pescadores e Pescadoras do Litoral Cearense - FPPLC

Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará – FDZCC

Rede de Educação Ambiental do Litoral Cearense - REALCE

Frente Cearense por uma Nova Cultura de Águas e Contra a Transposição das Águas do Rio São Francisco

Rede de Advogados Populares – RENAP

RedManglar

GT de Racismo Ambiental da Rede Brasileira de Justiça Ambiental


Fonte: site do Greenpeace

Controvérsias

O ano em que foi registrado o recorde de altas temperaturas na Terra não foi 2007 ou 2008, mas 1998. Nos últimos 11 anos não se observou um aumento das temperaturas do planeta. Ninguém previu isso, mesmo com o aumento das emissões de dióxido de carbono, gás que se pensa ser o responsável pelo aquecimento global.

Aqueles que não acreditam na mudança do clima da Terra argumentam que há ciclos naturais, dos quais não se tem controle, que determinam a temperatura do planeta. Mas qual a evidência disso?

A abordagem das pesquisas foi simples: verificar o comportamento do sol e a intensidade dos raios cósmicos nos últimos 30-40 anos e compará-los com a tendência de aumento da temperatura. Os resultados foram claros: “o aquecimento nas duas últimas décadas dos 40 anos pesquisados não pode ter sido causado pela atividade solar”, declara Dr. Piers Forster, da Universidade de Leads. Mas outro cientista, Piers Corbyn, da Weatheraction, discorda. Ele acredita que as partículas com energia do sol que chegam à Terra nos provocam um grande impacto.

De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo professor Don Easterbrrk, da Western Washington University, os oceanos e a temperatura são correlatos. Os oceanos, segundo o professor, têm um ciclo de aquecimento e resfriamento natural. Nos anos 1980 e 1990, estávamos num ciclo positivo, isto é, de temperaturas mais altas que a média. As observações revelaram que, nesta época, a temperatura global era quente também.

Estes ciclos, no passado, duravam cerca de 30 anos.

Fontes: BBC News - What happened to global warming?

Propostas para um mundo pior

Um documento confidencial da ONU, que caiu nas mãos de repórteres do jornal inglês The Guardian, mostra que, levando-se em conta tudo o que foi prometido em termos de redução de emissões de CO2 pelos países que estão reunidos em Copenhague, a temperatura média da Terra estaria em torno de 3ºC mais alta no fim desse século. Esse aumento, segundo os cientistas, teria consequências devastadoras para a vida no planeta.
Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), esse aumento de 3ºC significa:
- Mais enchentes e tempestades;
- Aumento do risco de extinção para 30% das espécies do planeta;
- Alterações em ecossistemas;
- Aumento da mortalidade de corais;
- Tendência a queda de produtividade de grãos em certas partes do planeta;
- Vetores de doenças podem mudar de local e atingir áreas onde não ocorriam.

Mais no site do Greenpeace

Está chegando...

... a HORA DO PLANETA.
Saiba mais no site do WWF Brasil

2010 - Ano da Biodiversidade

A organização das nações unidas (ONU) oficializa o ano internacional da biodiversidade. O objetivo é divulgar a relevância do assunto e chamar a atenção para as taxas alarmantes de perda de biodiversidade. Estudos apontam que 17.000 espécies de plantas e animais estão ameaçadas de extinção. Além disso, 60% dos ecossistemas do planeta não são mais capazes de prover os serviços ecológicos dos quais o homem depende, tais como produção de alimentos, água potável e controle do clima.
O Brasil, é o 1º país do mundo em biodiversidade.

Fonte: WWF Brasil

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aquecimento globalcomeçou antes da revolução industrial

O início da interferência humana no meio ambiente e, consequentemente, no clima ocorreu em períodos anteriores à Revolução Industrial, que teve início em meados do século XVIII na Inglaterra. Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) mostra que, mesmo antes do surgimento das grandes indústrias o planeta já sofria com aumento de temperatura e o início do aquecimento global.

Baseada em coleta, comparações e análise crítica das informações da literatura produzidas mundialmente sobre o tema, a advogada Aretha Sanchez mostra em sua dissertação de mestrado – Atividades humanas e mudanças climático -ambientais: Uma relação inevitável – orientada pelo professor e pesquisador do Ipen Luiz Antonio Mai e defendida em julho de 2009, que povoados como os Maias e Mochicas, na América Latina, Acádios, no Iraque, povos da Groenlândia Nórdica entre outros sofreram colapsos e desapareceram devido a essa modificação climática local.

Os antigos integrantes desses povoados usaram grande parte dos recursos naturais existentes nos locais em que viviam e foram obrigados a sair de sua região de origem após a deteriorização intensa do ambiente. O desmatamento, a caça, a pesca, o desenvolvimento da agricultura e a poluição das águas foram causas determinantes para a modificação climática regional e, consequentemente, a extinção de importantes povoados.

Apesar da gravidade dessas interferências, a pesquisadora afirma que foram necessárias para que as populações pudessem se desenvolver. “Para que possa haver desenvolvimento, o homem interferiu no meio ambiente e consequentemente no clima. Na época das primeiras interferências climáticas, as populações não tinham consciência de que o uso e a intervenção no meio ambiente pudessem levar seus povoados a extinção. Nós temos esse conhecimento e devemos tentar diminuir essas modificações ambientais”, explica Aretha.

As interferências ocorridas anteriormente à Revolução Industrial foram muito significativas para as modificações do clima em determinadas regiões do planeta. Segundo a pesquisadora, “houve um aumento de até 4ºC na Europa e na América do Norte. Apesar de o aumento de temperatura ter sido regional, podemos falar que foi causado pela interferência do homem no meio ambiente, um ‘aquecimento global’ em escala menor se comparado aos problemas climáticos atuais”.

Mesmo com os malefícios causados por esse aumento significativo na temperatura em certas regiões do globo, que ocasionou desequilíbrio ambiental e extinguiu povoados importantes, Aretha salienta que se não fossem essas interferências iniciais, as populações tanto da América do Norte quanto da Europa não se desenvolveriam da forma como se desenvolveram.
Fonte: AmbienteBrasil

Resfriamento do planeta

O mundo poderia estar em um período de temperaturas mais baixas - e não de aquecimento - como resultado de mudanças cíclicas nas correntes oceânicas que ocorrerão nos próximos 20 ou 30 anos. Isso é o que afirma o professor Mojib Latif, cientista do Instituto Leibniz, na Universidade de Kiel, na Alemanha, e autor de uma pesquisa Intergovernamental da ONU sobre Mudança do Clima (IPCC). As informações são do site do jornal britânico Telegraph.

Segundo o site, o cientista questiona a visão amplamente difundida de que a temperatura mundial vai aumentar rapidamente nos próximos anos. Mas Latif acredita que a onda de frio será apenas uma interrupção temporária na mudança do clima. Em conferência da ONU realizada em setembro de 2009, o professor disse que as mudanças nas correntes oceânicas conhecidas como 'oscilação do Atlântico Norte' poderiam ser mais fortes nas próximas décadas do que os atos do homem causadores do aquecimento global.

Fonte:Ambiente Brasil

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O rio Amazonas




Descoberto em 1500 por Vicente Pinzón que lhe deu o nome de "Mar Dulce". Nasce no sul do Perú a 4000 metros de altitude. É o maior rio do mundo. Na planícia brasileira sua largura é de 6 a 8 km de largura e sua profundidade é de 20 a 200 metros, quando desagua no oceano Atlântico sua largura é de 330 km e sua profundidade chega a 500 metros. Dentro dele está a maior ilha pluvial do mundo, a Ilha de Marajó. Apenas meio minuto de sua vazão, saciaria a sede de toda a população da Terra.


Temos que cuidar dele ou não?


O Rio São Francisco


Muito importante para a região nordeste do país, o rio São Francisco corre o risco de ter seu curso mudado, (já está sendo), o homem insiste em medir forças com a natureza, e sabe que quase sempre perde, mas não desiste. Chegamos ontem no planeta e já queremos estragar tudo.