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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ibama multa fazendeiro que exibia cabeça de onça como troféu

O Ibama multou, no sábado 23 deste mês, um matador de onça em Jacareacanga, a 400 km de Itaituba, no sudoeste do Pará. A cabeça do animal, que era exibida como um trofeu na entrada de sua fazenda de gado, foi apreendida pela operação Disparada, do Ibama, em ação nas imediações para investigar a autoria de um desmatamento na região. A multa aplicada a ele era de em 5 mil reais. “A cena era chocante, as pessoas conviviam normalmente com a decapitação do animal”, disse o coordenador da operação, Raphael Fonseca.
Depois de apreender e examinar a cabeça, o Ibama descobriu que o animal abatido pelo fazendeiro era uma onça preta, variação melânica da Panthera onça, espécie ameaçada de extinção e protegida pela Convenção do Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Além da multa do Ibama, o responsável pelo crime ambiental poderá ser condenado de seis meses a um ano de detenção pela Justiça.
Fonte: Revista Carta Capital

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Desmatamento da Amazônia cai 53,6% em julho na comparação anual



O desmatamento da Amazônia caiu 53,6% em julho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostraram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, que apontaram perda de 224,94 quilômetros quadrados de floresta no mês passado. A área corresponde a pouco mais de 27 mil campos de futebol do tamanho do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A queda no desmatamento reverte uma trajetória de alta identificada em meses anteriores e iniciada entre março e abril, quando o desmatamento da floresta subiu 472,9% na comparação anual.
A alta, apontada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, como "absolutamente inusitada" por ter ocorrido durante a temporada de chuvas na região, levou a pasta a criar em maio --mês em que a elevação foi divulgada-- um gabinete de crise para tratar do assunto.
Entre as medidas adotadas, estavam a intensificação da fiscalização em campo pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a colaboração da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados da Amazônia.
Em julho, segundo números do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), Mato Grosso, maior produtor de soja e detentor do maior rebanho bovino do país, caiu para a terceira posição no ranking dos Estados que mais desmataram a floresta.
Mato Grosso liderou a alta do desmatamento no período de março e abril e vinha perdendo apenas para o Pará nos meses subsequentes. Em julho, Rondônia assumiu a segunda posição.
Entre agosto de 2010 e julho de 2011, o Deter apontou desmatamento de 2.654,44 quilômetros quadrados de floresta amazônica, aumento de 15,6 por cento em relação ao acumulado entre agosto de 2009 e julho de 2010.
O período entre agosto de um ano e julho do ano seguinte é considerado por especialistas como o ano-calendário do desmatamento e é o espaço de tempo usado para medir o desmatamento anual.
Entretanto, para medir o total desmatado em um ano, o Inpe não usa o Deter, sistema que mede o desmatamento mês a mês e que serve de auxílio para ações de fiscalização.
Para a medição anual, o instituto usa o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução, capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos. O total do desmatamento entre agosto do ano passado e julho deste ano pelo Prodes deve ser divulgado pelo Inpe no fim deste ano.

sábado, 6 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O lugar mais quente da Terra




Acima, imagem de Al Azizyah na Líbia, ao centro o Vale da Morte na Califórnia EUA e abaixo o deserto de Lut, no Irã.
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra.