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terça-feira, 22 de junho de 2010

Fim da proibição da caça as baleias.



O Japão, a Noruega e a Islândia devem pedir esta semana o fim da proibição da caça à baleia em reunião da comissão internacional que cuida do assunto, a ser realizada em Londres.

Mas a Grã-Bretanha, a Austrália e os Estados Unidos apóiam a proibição da caça comercial, em vigor desde 1986.

Grupos de defesa do meio ambiente acusaram o Japão de subornar os países mais pobres para que votem pelo fim da moratória.

Segundo esses grupos, vários países do Caribe aceitaram ajuda financeira em troca de apoio ao Japão nas reuniões da Comissão Baleeira Internacional.

Baleias mortas

Grupos de defesa dos direitos dos animais devem realizar um protesto diante do prédio onde a Comissão estará reunida.

A Comissão permite a caça ilimitada de baleias para fins científicos e o Japão têm caçado um grande número de baleias minke nas águas próximas à Antártida.

Um integrante da delegação japonesa criticou os ambientalistas dizendo que as baleias minke são "baratas do mar" e que há "baleias demais".

O grupo ambientalista Greenpeace disse que o Japão garantiu apoio à suspensão da proibição através do suborno. Segundo o Greenpeace, teriam sido subornados seis países do Caribe, as Ilhas Salomão e a Guiné.

A Noruega não é obrigada a cumprir a moratória pois apresentou objeções a ela desde o começo.

Os noruegueses matam cerca de 500 baleias minke no Atlântico norte a cada ano.

A Islândia, que se retirou da comissão em 1993, voltou a integrá-la este ano.

A Islândia disse que vai retomar a caça à baleia no ano que vem.

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