Eco acessos:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O coração ferido de Madagáscar - Eu já vi esse filme!

O isolamento geográfico criou uma terra de prodigiosa riqueza biológica. Pressões populacionais e instabilidade política, porem, aceleraram a pilhagem de Jacarandá, minérios e pedras preciosas. A terra da baunilha cedeu aos encantos do capitalismo e passou a destruir sua natureza. 
 O desmatamento desenfreado foi estimulado pela queda do governo de Madagáscar, em março de 2009, e pelo insaciável apetite de compradores chineses, que em poucos meses importaram mais de 200 milhões de dólares de jacarandá, extraído das matas do nordeste do país. 
O comércio ilegal de animais aos olhos da lei, que é corrupta por lá também, junto com o desmatamento e a extração de minérios estão destruindo a biodiversidade daquele que já foi um dia a terra paradisíaca do amor.
Cabe destacar que nas cidades turísticas com seus hotéis de luxo e praias maravilhosas, não se vê essa destruição do ambiente, mas nos mercados públicos se encontram as pedras preciosas e animais silvestres ilegais que turistas ocidentais compram e sustentam esse crime.

A avenida dos Baobás, uma área próxima a Morondava e protegida desde 2007, é tudo o que resta de uma densa floresta, queimada para dar lugar a plantações. Os Baobás, que se elevam a 24 metros ou mais, são valorizados pelos frutos e pela casca.

No Parque Nacional Masaola, um lenhador extrai ilegalmente a madeira negro-arroxeada do Jacarandá. Ele é um entre centenas de ex-agricultores e moradores da cidade que invadem o parque. Recebe seis dólares para cortar uma árvore que irá render milhares de dólares aos exportadores

Marcas profundas na terra são deixadas pelos mineiros que buscam safira nos arredores de Ilakaka, cidade que nasceu depois da descoberta dessas pedras, em 1998. Em 2009, um terço das exportações mundiais de safira provinha dessa região, mas agora os níveis despencaram.

Mercado local na cidade de Antsirable atrai vendedores de farinha, assim como crianças famintas que mendigam. Menos familias enviam suas crianças para a escola à medida que a economia sofre declínio de ajuda e turismo após uma cisão política em 2009.

Vende-se um Lêmure-de-cauda-anelada, 4 meses de idade, 50 dólares ou melhor oferta

Fonte: Revista Geográfica brasileira

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ibama multa fazendeiro que exibia cabeça de onça como troféu

O Ibama multou, no sábado 23 deste mês, um matador de onça em Jacareacanga, a 400 km de Itaituba, no sudoeste do Pará. A cabeça do animal, que era exibida como um trofeu na entrada de sua fazenda de gado, foi apreendida pela operação Disparada, do Ibama, em ação nas imediações para investigar a autoria de um desmatamento na região. A multa aplicada a ele era de em 5 mil reais. “A cena era chocante, as pessoas conviviam normalmente com a decapitação do animal”, disse o coordenador da operação, Raphael Fonseca.
Depois de apreender e examinar a cabeça, o Ibama descobriu que o animal abatido pelo fazendeiro era uma onça preta, variação melânica da Panthera onça, espécie ameaçada de extinção e protegida pela Convenção do Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Além da multa do Ibama, o responsável pelo crime ambiental poderá ser condenado de seis meses a um ano de detenção pela Justiça.
Fonte: Revista Carta Capital

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Desmatamento da Amazônia cai 53,6% em julho na comparação anual



O desmatamento da Amazônia caiu 53,6% em julho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostraram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, que apontaram perda de 224,94 quilômetros quadrados de floresta no mês passado. A área corresponde a pouco mais de 27 mil campos de futebol do tamanho do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A queda no desmatamento reverte uma trajetória de alta identificada em meses anteriores e iniciada entre março e abril, quando o desmatamento da floresta subiu 472,9% na comparação anual.
A alta, apontada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, como "absolutamente inusitada" por ter ocorrido durante a temporada de chuvas na região, levou a pasta a criar em maio --mês em que a elevação foi divulgada-- um gabinete de crise para tratar do assunto.
Entre as medidas adotadas, estavam a intensificação da fiscalização em campo pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a colaboração da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados da Amazônia.
Em julho, segundo números do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), Mato Grosso, maior produtor de soja e detentor do maior rebanho bovino do país, caiu para a terceira posição no ranking dos Estados que mais desmataram a floresta.
Mato Grosso liderou a alta do desmatamento no período de março e abril e vinha perdendo apenas para o Pará nos meses subsequentes. Em julho, Rondônia assumiu a segunda posição.
Entre agosto de 2010 e julho de 2011, o Deter apontou desmatamento de 2.654,44 quilômetros quadrados de floresta amazônica, aumento de 15,6 por cento em relação ao acumulado entre agosto de 2009 e julho de 2010.
O período entre agosto de um ano e julho do ano seguinte é considerado por especialistas como o ano-calendário do desmatamento e é o espaço de tempo usado para medir o desmatamento anual.
Entretanto, para medir o total desmatado em um ano, o Inpe não usa o Deter, sistema que mede o desmatamento mês a mês e que serve de auxílio para ações de fiscalização.
Para a medição anual, o instituto usa o Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução, capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos. O total do desmatamento entre agosto do ano passado e julho deste ano pelo Prodes deve ser divulgado pelo Inpe no fim deste ano.

sábado, 6 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O lugar mais quente da Terra




Acima, imagem de Al Azizyah na Líbia, ao centro o Vale da Morte na Califórnia EUA e abaixo o deserto de Lut, no Irã.
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra.