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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Água seca" pode ajudar na luta contra o aquecimento global











Uma substância que lembra açúcar, conhecida como "água seca", pode se tornar uma nova arma na luta contra o aquecimento global. Ela absorveria e guardaria dióxido de carbono, o gás que mais ajuda no aquecimento. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, divulgaram estudo sobre o produto no 240° Encontro Nacional da Sociedade Americana de Químicos, segundo informações do site Science Daily.
O nome é este pois 95% de sua formação é água, e é seco e igual a pó. Os pesquisadores, liderados por Andrew Cooper, professor da universidade, disseram que o produto pode ter várias utilidades, como, por exemplo, ser uma maneira segura de transportar e guardar produtos industriais perigosos.
Cada partícula do produto contém uma gota de água modificada por sílica. A sílica impede que as gotas de água, depois de transformadas em pó, voltem a ser líquidas. O resultado é um fino pó que pode sugar gases.
A água seca foi descoberta em 1968, com o principal uso sendo em cosméticos. Em 2006, cientistas da Universidade de Hull, também na Inglaterra, começaram a estudar a estrutura do pó, e perceberam que havia possibilidade de outros usos. A água seca absorve três vezes mais dióxido de carbono do que produtos comuns sem a mistura da sílica.
Fonte: Terra.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Biodiversidade: o Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do mundo


A flora e a fauna do Mediterrâneo, entre as mais ricas do mundo, são também as mais amenaçadas, segundo estudo publicado nesta segunda-feira, que assinala a degradação dos hábitats, o excesso da pesca e o aumento de espécies invasivas, favorecidas pelo aquecimento climático.
Os impactos das atividades humanas são proporcionalmente mais importantes no Mediterrâneo que em outros mares do mundo", diz o informe. A explicação reside em sua história - é uma região habitada há milênios- e em sua geografia, de mar quase fechado.
Os mamíferos marinhos, como os cachalotes e os golfinhos, pagaram caro. E algumas espécies emblemáticas, como a foca-monge do Mediterrâneo, praticamente desapareceram.
Entre a lista de ameaças, "a degradação e a perda do hábitat é a mais extensa hoje em dia", escrevem os especialistas, que citam como causas "o desenvolvimento do litoral" da bacia mediterrânea e a contaminação.
A pesca em excesso é a segunda ameaça para a biodiversidade, correndo-se o risco de que aumente nos próximos dez anos, diz o informe.
Os cientistas concluem que "é necessário desenvolver uma ampla análise das iniciativas necessárias em matéria de conservação para preservar a biodiversidade mediterrânea". Acrescentam que, dessa forma, este mar pode converter-se, neste âmbito, "em modelo para os oceanos do mundo.
Fonte: Terra notícias.