Eco acessos:

terça-feira, 29 de junho de 2010

E o vazamento continua.


O óleo, apesar da copa do mundo ainda estar em andamento, continua vazando no golfo do México e causando grandes estragos, são jogados no mar diariamente 6.000 barris de petróleo, e já contamina a costa dos estados da Lousiana, Alabama, Mississipe e Flórida nos E.U.A. e já penetra em canais de ligação com enseadas, baías e lagunas. Os custos para a "reparação dos danos" já ultrapassa 1 bilhão de dólares e pode chegar a 3 bilhões. Mas, a empresa disse que isto não é problema. Que maravilha, todos podem dormir tranquilos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como a perda da biodiversidade afeta a mim e as outras pessoas?

Boa pergunta! Funciona assim...

A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes na terra, que liga cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É uma verdadeira teia da vida.

O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmosfera e os seres humanos! Juntos, fazemos todos parte dos ecossistemas do planeta, o que equivale a dizer que, se houver uma crise de biodiversidade, nossa saúde e meios de subsistência também entram em risco.

Porém, atualmente estamos usando 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de fornecer. O resultado é que espécies, habitats e comunidades locais estão sofrendo pressões ou ameaças diretas. Um exemplo de ameaça que já atinge seres humanos é a perda de acesso à água doce.

A biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Indo direto ao ponto: a redução da biodiversidade significa que milhões de pessoas estão diante de um futuro em que os estoques de alimentos serão mais vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce será irregular ou escassa.

Para os seres humanos, isso é preocupante.

Muito preocupante mesmo.
Fonte: www.wwf.org.br

Sedimento da dragagem do porto de Rio Grande pode gerar energia elétrica.



Projeto inédito utilizará lama retirada pelas dragagens para gerar energia elétrica e produzir material que poderá ser usado na construção civil.
A idéia pioneira de gerar energia a partir da lama retirada dos canais de acesso ao porto rio-grandino faz parte do projeto “Bioconversão dos Sedimentos de Dragagem do Porto do Rio Grande em Energia Elétrica”. O trabalho, que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores e professores Christiane Saraiva Ogrodowski e Fabrício Santana, é vinculado ao Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade Federal do Rio Grande
De acordo com o projeto, o processo inicia com a captação do material dragado nos canais de acesso ao porto. Posteriormente ele é descarregado em um píer adaptado e armazenado. Com o auxílio de um hidrociclone é separado o material inerte, sendo aproveitado o material orgânico (doador de elétrons), que recebe eletrodos que captam os elétrons, produzindo eletricidade. A idéia pioneira, em usar o material de dragagem para gerar energia elétrica, deve-se ao sedimento marinho conter grandes quantidades de ferro e enxofre.
Além da produção de energia elétrica o resultado do processo gerará um sedimento limpo (areia), que poderá ser usado na construção civil e em aterros. Hoje o sedimento da dragagem não pode ser utilizado para esse fim por conter grandes quantidades de material orgânico.
No cenário menos otimista pode-se gerar com 0,1% de material orgânico 14 MW/h de energia elétrica, que corresponderia ao valor de R$ 77 milhões, o que cobriria os custos de dragagem. Já no cenário mais otimista poderia gerar-se 580 MWh de energia elétrica, o que equivale a uma usina termoelétrica, obtendo R$ 6,2 bilhões.
O projeto já foi aprovado pelos órgãos competentes e iniciará os trabalhos em poucos meses.
Mais detalhes em: www.portoriogrande.com.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O CÓDIGO DA MOTOSSERRA!


Um novo Código Florestal para o Brasil está em debate em uma comissão especial da Câmara e deveria ser votado segunda-feira, dia 21 de junho, mas um acordo adiou para 2011. O texto, elaborado por uma bancada ruralista e apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), acaba com a função social das propriedades rurais, concede anistia sem critério para quem já desmatou e coloca na mão do contribuinte a obrigação de pagar pela conservação ambiental.

Não satisfeito, dá livre aval para que o fazendeiro faça o que bem lhe der na telha nas terras que ocupa, reduz dramaticamente a Reserva Legal, limita ainda mais as APP´s e transfere para mão dos estados – e até mesmo municípios – o poder de ditar regras locais, ao sabor de interesses políticos, sobre tudo que diz respeito a nossas florestas.

“O projeto do Aldo Rebelo é o Código do desmatamento. Ele dá mil oportunidades para a derrubada de florestas, e de quebra entrega para Estados e Municípios um poder perigoso, que pode ser usado como barganha política, e que de forma alguma vai garantir a proteção do meio ambiente”, diz Rafael Cruz, Coordenador da Campanha de Código Florestal.
Mais detalhes em www.greenpeace.org/brasil

terça-feira, 22 de junho de 2010

Fim da proibição da caça as baleias.



O Japão, a Noruega e a Islândia devem pedir esta semana o fim da proibição da caça à baleia em reunião da comissão internacional que cuida do assunto, a ser realizada em Londres.

Mas a Grã-Bretanha, a Austrália e os Estados Unidos apóiam a proibição da caça comercial, em vigor desde 1986.

Grupos de defesa do meio ambiente acusaram o Japão de subornar os países mais pobres para que votem pelo fim da moratória.

Segundo esses grupos, vários países do Caribe aceitaram ajuda financeira em troca de apoio ao Japão nas reuniões da Comissão Baleeira Internacional.

Baleias mortas

Grupos de defesa dos direitos dos animais devem realizar um protesto diante do prédio onde a Comissão estará reunida.

A Comissão permite a caça ilimitada de baleias para fins científicos e o Japão têm caçado um grande número de baleias minke nas águas próximas à Antártida.

Um integrante da delegação japonesa criticou os ambientalistas dizendo que as baleias minke são "baratas do mar" e que há "baleias demais".

O grupo ambientalista Greenpeace disse que o Japão garantiu apoio à suspensão da proibição através do suborno. Segundo o Greenpeace, teriam sido subornados seis países do Caribe, as Ilhas Salomão e a Guiné.

A Noruega não é obrigada a cumprir a moratória pois apresentou objeções a ela desde o começo.

Os noruegueses matam cerca de 500 baleias minke no Atlântico norte a cada ano.

A Islândia, que se retirou da comissão em 1993, voltou a integrá-la este ano.

A Islândia disse que vai retomar a caça à baleia no ano que vem.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma catástrofe - México


Acidente com plataforma de petróleo.

Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no Golfo do México.O petróleo cru começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha negra que se aproxima do litoral americano.O desastre no Golfo do México trouxe como consequências: a) ameaças ao ecossistema; b) prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo; c) desgaste político do presidente Barack Obama; d) revisão dos incentivos à indústria petroleira; e) maior regulamentação do setor petrolífero; f) incentivo à discussão sobre energias alternativas.
O Departamento de Pesca dos Estados Unidos emitiu um boletim alertando para os danos causados a animais marinhos do Golfo, tanto pelo petróleo quanto por produtos tóxicos usados na limpeza. A intoxicação de aves, como o pelicano, quatro espécies de tartarugas marinhas raras, a flora marinha será irreparavelmente afetada, pois, produtos químicos lançados sobre a mancha de petróleo fará afundar esse óleo ficando depositado no fundo do mar.O plancton, base da cadeia alimentar do oceano morre em contato com o óleo. E muito mais. Já foram gastos cerca de dois bilhões de dólares.