Computadores de mesa e de mão, notebooks e netbooks, telefones móveis cada vez mais sofisticados, máquinas fotográficas, filmadoras, televisores de alta definição... Nos últimos dez anos a produção e o consumo de equipamentos digitais e vinculados à utilização da tecnologia cresceram no Brasil de forma nunca antes registrada. Este consumo, identificado facilmente nas ruas, na forma como as pessoas se comunicam ou como trabalham já começa a ser registrado com dados consolidados. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, com números relativos a 2008, mostrou que, no ano passado, 95,1% dos domicílios possuíam ter televisão e 31,2% microcomputadores.
Há porém, um detalhe que tem escapado às análises: o lixo tecnológico. Pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias de celular, CPUs, teclados e mouses de computadores, monitores, carregadores de celulares e, até, os próprios aparelhos. Apenas 1% das pilhas recebem um destino ambientalmente correto no Brasil.
Apesar de ainda não ter sido concluída no Congresso a tramitação do Projeto de Lei 203, de 1991, que originará a Política Nacional de resíduos Sólidos, há legislação que regula, apenas em parte, a destinação dos resíduos eletrônicos. existem resoluções, leis ou decretos nos ãmbitos municipais, estaduais e federal. Todos pautam pelo mesmo conceito, a de responsabilização coletiva e a de que cabe ao fabricante a destinação adequada.
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