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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sem comentários.


Sobra de floresta.


Esta imagem é de uma propriedade rural na Floresta Amazônica.

Esta é a imagem dos ruralistas de floresta preservada.
Fonte: Greenpeace.com.br

Desmatamento da Amazônia caiu 47%, indicam satélites


No ano passado, o Inpe mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento da região.
Faltando apenas dois meses do período de coleta de dados da taxa anual de desmatamento, o ritmo de abate de árvores na Amazônia indica queda de 47%. O número é maior do que os 42% do porcentual recorde de queda da devastação da floresta, registrado pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no ano passado. A indicação de nova queda aparece nos dados acumulados durante dez meses - entre agosto de 2009 e maio de 2010 - pelo Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real. Divulgado também pelo Inpe, o Deter é usado para orientar a ação de fiscais no combate à devastação da Amazônia.

O sistema Deter já captou desde agosto passado o corte de 1.567 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. Essa área é superior à cidade de São Paulo. Mas conta apenas uma parte da história do que acontece na região. Mais rápido e menos preciso, o Deter não capta desmatamentos em áreas com menos de 50 hectares (meio quilômetro quadrado). Vem daí a principal diferença entre o sistema de detecção do desmatamento em tempo real e o Prodes, que mede a taxa oficial, divulgada ao final de cada ano.

No ano passado, o Prodes mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento. A área abatida foi a menor desde o início da série histórica do Inpe, em 1988. Entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram devastados 7.464 quilômetros quadrados de floresta, ou cerca de 5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. No ano anterior, a Amazônia havia perdido quase 13 mil quilômetros quadrados de floresta. Essa queda recorde foi registrada depois de um ano de interrupção num período de queda do abate de árvores, que vinha se mantendo desde 2004, e de uma crise no governo. Foi resultado sobretudo do aumento de fiscalização e de medidas como o corte de crédito aos desmatadores e o embargo da produção em áreas de abate ilegal de árvores.

De acordo com dados dos satélites do Inpe, os piores anos para a floresta foram 1995, 2004 e 2003, com mais de 25 mil quilômetros quadrados devastados em cada um desses anos.
Ainda há muito a fazer.
Fonte: Agência O Estado.

domingo, 11 de julho de 2010

Jim Bohlen, 84 anos, autor da ideia que fundou o Greenpeace, faleceu ontem (07) no Canadá. Ele sofria do Mal de Parkinson.


Primeira tripulação do Greenpeace - Bohlen embaixo ao centro
Alguém que decide partir em um pequeno barco para um lugar quase no fim do mundo para impedir um teste nuclear não é um homem qualquer. Jim Bohlen, que morreu ontem no Canadá aos 84 anos, foi o sujeito que ousou pensar nisso em 1971. Sua ideia acabou dando no Greenpeace, nome com que a embarcação usada nessa intrépida expedição de protesto foi rebatizada. Bohlen pertencia a um grupo que estava indignado com a retomada em 1969 dos testes nucleares subterrâneos pelo governo americano em Amchitka, no arquipélago das Aleutas, e seus possíveis impactos na região do Alasca.


“Vamos navegar até Amtchika para confrontar a bomba”. No dia seguinte, sua frase era manchete do jornal. O grupo ao qual pertencia levou adiante sua promessa e um de seus membros, Irving Stone, conseguiu o apoio de estrelas como Joni Mitchell e James Taylor para um concerto para arrecadar fundos para a viagem até Amtchika e a ideia maluca de Bohlen foi virando realidade.
A turma não conseguiu impedir a explosão. Mas depois de mais uma tentativa do grupo de paralisar um novo teste, Washington decidiu suspendê-los definitivamente e o Greenpeace estava firme no rumo de se tornar uma das maiores e mais importantes organizações ambientalistas do mundo.
Bohlen deixou o Greenpeace em 1974 para fundar uma comunidade que habitava casas energeticamente eficientes. Ele retornou à organização na década de 80, para liderar a campanha contra o uso de ogivas nucleares nos mísseis Cruise, que equipavam embarcações militares dos Estados Unidos. Bohlen ficou como diretor no Greenpeace até 1993, quando se aposentou. Em 2000, publicou um livro de memórias, Making Waves, the origins and future of Greenpeace (Fazendo onda, as origens e o futuro do Greenpeace).
Fonte:Greenpeacebrasil.org

sábado, 3 de julho de 2010

Os maiores poluidores do mundo.


Um relatório da Agência Holandesa de Avaliação ambiental divulgado esta semana confirmou que a China superou os EUA em 2006 como o maior emissor de CO2 do mundo. Suas análises são baseadas em dados da petrolífera britânica BP e da Agência Internacional de Energia; os dados de cimento, aço e outras indústrias são coletados pelo projeto Edgar da União Europeia.

Nos países ricos, as emissões caíram 7% (800 milhões de toneladas de gás carbônico), mas isso foi compensado por um aumento de 9% na China e 6% na Índia.

Desde 2000, a China mais que dobrou suas emissões, chegando a 8,1 bilhões de toneladas), apesar de ter praticamente dobrado a cada ano sua produção de energia eólica e solar.

As emissões da Índia cresceram 50% desde 2000. O país superou a Rússia e hoje é o quinto maior emissor de carbono do mundo.

Em termos de país, a China é o maior emissor, mas os EUA ainda são os maiores poluidores per capita, emitindo quase três vezes mais CO2 por habitante que o país asiático.

O aumento na temperatura média da Terra pode levar a secas, cheias e aumento do nível do mar. Apesar disso, não há consenso na comunidade internacional sobre como lidar com esse problema.

Um encontro de 120 líderes mundiais em Copenhague (Dinamarca) em dezembro do ano passado fracassou. A próxima conferência está marcada para o fim deste ano em Cancún (México).
Fonte: folha.com

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PRESA QUADRILHA INTERNACIONAL DE TRÁFICO DE ANIMAIS.


A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira, 31 pessoas suspeitas de tráfico internacional de animais. Entre os detidos está um coronel da Polícia Militar, um funcionário do Tribunal de Contas do Paraná e dois diretores do Instituto Ambiental do Paraná. Segundo a PF, eles foram fora presos com a ajuda das próprias insituições em que trabalham.

A Operação denominada São Francisco além das 31 prisões, cumpriu 42 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

De acordo com investigação, iniciada há cerca de oito meses, foram identificados os integrantes da maior quadrilha brasileira de tráfico de animais silvestres, principalmente aves da fauna brasileira que eram vendidas no exterior - onde alcançam preços exorbitantes - bem como importadas ilegalmente, para venda no mercado clandestino interno. Entre os animais encontrados estava a Arara Azul, espécie em extinção no Brasil.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de maus-tratos de animais, tráfico internacional de espécies das faunas nativa e exótica, receptação, formação de quadrilha, falsificação de sinais públicos, tráfico de influência, crimes contra a ordem tributária e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

Parabéns a Polícia Federal, cadeia neles, ainda mais que eram pessoas ligadas a instituições que deveriam zelar por estas maravilhas.

BANCADA DA MOTOSSERRA RECUA.


Um dos pontos mais criticados por entidades ambientalistas no parecer do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o novo Código Florestal sofrerá modificações.

A versão final do relatório será votada na próxima semana, na comissão da Câmara que debate as alterações na lei. Pelo texto do relator, as propriedades rurais com até quatro módulos fiscais estarão desobrigadas da necessidade de manter reserva legal. Essas áreas representam as florestas protegidas.

Os ambientalistas enxergaram na medida uma carta branca para o desmatamento. Na Amazônia, por exemplo, um módulo fiscal pode passar de 100 hectares.

A proposta de alteração foi vista com ressalvas por Rafael Cruz, do Greenpeace. "É bom que o relator tenha recuado, esclarecido o que não está claro, mas precisamos ler o novo texto para saber de fato o que mudará."

Mesmo que seja aprovado na comissão especial, que conta com maioria de deputados ruralistas, o texto não deverá ser analisado pela Câmara antes das eleições.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo